Você já se deu conta da importância daqueles que recebem os espíritos recém-chegados à Terra pelas portas da reencarnação?
Sim, falamos dos profissionais que realizam partos e seguram o bebê antes mesmo do que a própria mãe.
Há casos belíssimos e emocionantes contados por esses missionários que poderíamos chamar de "porteiros do mundo".
Um deles é do Dr. Eliezer Berenstein.
Conta ele que, quando era apenas estudante de medicina e preparava-se para fazer psiquiatria, foi encarregado de atender a uma paciente.
Assim que entrou na enfermaria e se apresentou, ela o surpreendeu com uma pergunta:
"O senhor nunca sorri?"
Essa cara amarrada é sinal de algum problema, disse com ar descontraído.
"Estou bem, obrigado".
A senhora é que deve estar com algum problema e, por isso, vim examiná-la", disse o futuro psiquiatra, já levantando o lençol e o avental que a cobriam".
"É recém-formado?, insistiu a enferma.
Por que? Perguntou preocupado.
É que estou nua, a porta está aberta e eu sou uma freira.
"Bem, mas não se preocupe com isso", insistiu o estudante para a irmã Madalena.
"Já fui parteira aqui neste hospital. Convivi com muitos médicos e sei reconhecer um bom profissional."
"O senhor será um ótimo parteiro".
O jovem médico corrigiu-a:
"Eu não vou fazer partos, serei psiquiatra e, agora, vou lhe dar um remedinho".
"O senhor tem mesmo um remédio para mim?
Os médicos já me desenganaram, meu tumor cresceu demais..."
Diz o doutor Berenstein que as palavras e o comportamento daquela freira o viraram do avesso.
No dia seguinte tirou a barba, que o deixava parecido com Freud, e decidiu que seria parteiro.
E quando foi contar a novidade à irmã Madalena, ela, com simplicidade e sabedoria, continuou a lhe dar grandes lições.
"O senhor tem mãos tanto para dar adeus quanto para dizer olá".
E tenha muito carinho com o primeiro parto que fizer, porque serei eu que estarei voltando".
Conta o doutor Berenstein que alguns tempo depois de formado fez seu primeiro parto.
Irmã Madalena já havia falecido.
Diz ele que chorou mais do que a criança, que era uma menina e acabou recebendo o nome de Madalena.
Daquele dia em diante ele não teve mais dúvida de que sua missão era ser parteiro.
Um "porteiro do mundo', como dizia a irmã Madalena.
Todo profissional que desempenha seu trabalho com seriedade e dedicação, é um colaborador de Deus.
Seja calejando as mãos na lavoura ou criando sistemas sofisticados de informática; limpando feridas ou construindo edifícios; fazendo a higiene das ruas ou cultivando jardins, todos somos peças importantes dessa grande nave que chamamos terra, e cujo administrador é Deus.
Equipe de Redação do Momento Espírita
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
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1 Comment:
Fantastico!Adorei o texto...
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