domingo, 11 de julho de 2010

Aborto é Crime

"O Espiritismo não cria a renovação social; a madureza da Humanidade
é que fará dessa renovação uma necessidade"
Allan Kardec, A Gênese, l868.


Nessa época, em que os conceitos sociais, morais, filosóficos e religiosos são postos em dúvidas e contestados, entra o homem moderno em uma frenética e indiscriminada "crise de reformas", visando aliviar suas tensões íntimas, buscando uma pretensa liberdade de conduta, rompendo com o passado e buscando um futuro sem dramas de consciência.

O alvo de extrema importância, ABORTO,  já começa novamente a ser discutido pelos políticos, comunicadores e pelo povo.

Há por isso, necessidade de estudar o assunto com a maior profundidade possível, a fim de nos posicionarmos diante do problema.

Na pergunta de nº 358 do Livro dos Espíritos, Allan Kardec questiona os espíritos: "O aborto voluntário é um crime qualquer que seja a época da concepção? E a resposta é clara e contundente
"Há sempre crime quando se transgride as Leis de Deus"

A destruição da vida humana, seja qual for o estado em que a mesma estiver, deve ser encarada sempre como um crime, salvo as exceções obrigatória.

Os abortamentos uterinos são classificados em dois tipos, os chamados espontâneos e os induzidos ou provocados. No espontâneo, há a eliminação natural do conteúdo uterino e no provocado, há retirada forçada do produto da concepção

Quais as causas do abortamento espontâneas?
R - Podem ser orgânicos, psíquicas e espirituais.

Causas orgânicas - Devem considerar os aspectos materno e ovular. As doenças físicas maternas impedem, muitas vezes, de haver implantação e desenvolvimento normal do embrião.

Aspectos Psicológicos - São os diferentes distúrbios mentais. Os embates emocionais, conflitos intensos (rejeição à gravidez, problema familiares graves) podem produzir profundas alterações no mecanismo fisiológico, que impediria o crescimento normal do feto, expulsando, como conseqüência , o espírito reencarnante.

Por outro lado, o desejo de gravidez pode dar origem a uma gestação sem a presença da entidade espiritual,neste caso, o abortamento ocorre pela falta de diretriz na formação e desenvolvimento do feto.
Problemas Espirituais - Nas causas espirituais, englobamos os pais, o espírito reencarnante e os espíritos que os cercam negativamente.

Ocorre em certos casos, processo obsessivos que interrompem a evolução fisiológica da gestão.
Em determinadas reencarnações por judicioso períodos, representa também um medida necessárias de afastamento temporário do ambiente em que se encontrava o espírito.

Causas de abortamento, estão ligado aos intensos colisões mentais desequilibrados entre os pais e o espírito, sucumbindo aos fortes sentimentos de desarmonia.

ABORTOS PROVOCADOS
O mais freqüente, no entanto, recai sobre a futura "mãe solteira", que provoca o aborto para não enfrentar a rígida moral ou religião familiar ou da sociedade em que vive.
Muitas vezes, impulsionada por verdadeiro pavor e desespero, prefere sacrificar um vida que se lhe desenvolve no corpo, a suportar a rejeição, a gozação e o abandono a que é submetida.
Outro fator que ocorre é a gestante que é pressionada pelo parceiro sexual e acaba abortando. O medo de decepcionar, o desejo de manter a imagem de pureza moral que cultivam.

SENTIMENTO DE CULPA
Nos abortos espontâneos, são os traumas psicológicos gerados pela frustração da gestação interrompida, ou pelo remorso se a gravidez não era desejada.
Nos provocados, as reações são extremamente graves, nos seus aspectos psico-físicos, espirituais, espirituais, sociais e mesmo legais.
Psiquicamente, pelo sentimento de culpa, há sempre reflexos importantes, desde o gelo sexual até graves loucura, desestruturando-se a própria pessoa e a constituição familiar.

O conceito e os tipos, as causas do abortamento, mesmo analisado superficialmente, há necessidade de reflexão destes conhecimento com baseados na leis reencarnatórias, de causa e efeitos, na lei do Amor.

Partindo do princípio de que qualquer gestação é de inteira responsabilidade do casal e não só da mulher. Qualquer abortamento que não seja espontâneo ou para salvar a vida da mãe é considerado assassinato daquele que começa a trajetória terrestre, com sublime direito à vida.

Este atentado contra a vida na maioria das vezes, essa violenta frustração gera ódio e revolta, que se estende por longos períodos, conduzindo os processos obsessivos de difíceis soluções.

Certas reencarnações, preparadas e programadas para importantes tarefas de ordem social, são subitamente cortada pelos exercícios abortivos, elevando grandemente a responsabilidade assumida pelos que a praticam, há o reajuste com a entidade planejava reencarnar.

Esta mulher que rejeitou seu filho, pode vir numa outra encarnação com o anseio maternal extremante exacerbado, desejando ardentemente ser mãe, sem que este seu ideal possa ser satisfeitos. Ou pode vir ser o Espírito que aguarda sua oportunidade de resgate, mas cuja expectativa de encarnação se vê frustrada porque sua futura mãe nega-lhe o ensejo pela prática de um aborto.

Mudemos nossos conceitos em relação à mãe solteira, compreendendo-o e dando-lhe apoio familiar e social para que ela não tenha nem medo nem dúvidas em relação a seu filho que está por vir.

Para combater realmente o mal pela raiz, devemos voltar nossa atenção para a correta educação sexual das pessoas, principalmente dos jovens, mostrando a responsabilidade quanto aos compromissos assumidos numa relação sexual, tanto no aspecto afetivo, quanto no espiritual, incluindo a eventualidade de uma gravidez não programada.

Despertemos as consciências para o verdadeiro amor, e não teremos mais necessidade de " legalizar" o abortamento, pois não haverá abortamentos, porque implantaremos a renovação social pela maturação da Humanidade.

Texto de Gilmar Alves Barbosa

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