"O Espiritismo não cria a renovação social: A MADUREZA DA HUMANIDADE É QUE FARÁ DESSA RENOVAÇÃO UMA NECESSIDADE. Pelo seu poder moralizador, por suas tendências progressistas, pela amplitude de vistas, pela generalidade das questões que abrange, o Espiritismo é mais apto do que qualquer outra doutrina para secundar o movimento de regeneração; por isso, é ele contemporâneo desse movimento. Surgiu na hora em que podia ser de utilidade, visto que também para ele os tempos são chegados". (in A Gênese, de Allan Kardec - ed. FEB).
Esclarecem os Espíritos, em O Livro dos Espíritos que o progresso moral decorre do progresso intelectual, porém nem sempre a ele se segue (Questão n.º 780).
Nós espíritas sabemos que temos um compromisso intransferível com a reforma íntima: "Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações". (Cap. XVII, item 4, "in fine" de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec). Mas, ESSE APERFEIÇOAMENTO PESSOAL DEVE REFLETIR-SE EM NOSSA ATUAÇÃO CONSCIENTE PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE EM UMA SOCIEDADE JUSTA E AMOROSA, pois advertem os Espíritos: "Numa sociedade organizada segundo as leis do Cristo, ninguém deve morrer de fome" e adita Allan Kardec:
"... Quando praticar (o homem) a Lei de Deus, terá uma ordem social fundada na justiça e na solidariedade e ele próprio será melhor". (Questão 930 de O Livro dos Espíritos).
Destaca-se, então, o compromisso do espírita com uma nova ordem social, fundada no Direito e no Amor. Obviamente, essa transformação dependerá da ação consciente dos bons e ao lado deles, os espíritas atuando com uma "consciência política", fundamentada nos princípios éticos das Leis Morais de O Livro dos Espíritos.
Portanto, não pode o espírita alienar-se da sociedade e não agir, com conhecimento e amor, nessa transformação, em importante momento histórico da civilização humana: "Aproxima-se o tempo em que se cumprirão as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XX, item 5º).
Observando a ousadia da maldade e a confusão entre bondade e omissão, Allan Kardec indagou aos Espíritos: "Porque, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?
R - "Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes, os bons são tímidos. QUANDO ESTES O QUISEREM, PREPONDERARÃO". (Questão 932 de O Livro dos Espíritos - Ed. FEB).
A resposta é clara e precisa, não permite dúvidas àqueles que pretendem ser bons.
O mundo e, especificamente, a estrutura social brasileira, está precisando de transformações urgentes para coibir a ação dos maus que solapam os bons costumes, que semeiam a miséria, que se utilizam dos instrumentos da corrupção, da fraude e da mentira para atingirem seus objetivos egoísticos e antiéticos.
Momento significativo para a transformação da sociedade é a realização de eleições para os poderes Legislativo e Executivo. EM BREVE SEREMOS CHAMADOS ÀS URNAS. O ESPÍRITA PRECISA ESTAR CONSCIENTE DA SUA RESPONSABILIDADE NESSE MOMENTO, seja pleiteando cargos eletivos, seja simplesmente depositando o seu voto na urna.
O VOTO É UMA PROCURAÇÃO QUE SE PASSA AO CANDIDATO PARA QUE, SE ELEITO, ELE AJA EM NOSSO NOME A BEM DA COLETIVIDADE. É a maior manifestação de amor ao povo. Não votar, anular o voto, omitir-se é apoiar as forças do mal, é permitir que os maus sobrepujem os bons.
Para que o espírita tenha critérios de avaliação do candidato, compare a sua conduta como membro da família, na atividade profissional, seu interesse e envolvimento como a comunidade e os princípios contidos em O Livro dos Espíritos - 3a. Parte - Das Leis Morais, onde estão os conceitos sobre: o Bem e o Mal, a Sociedade, o Trabalho, o Progresso e a Igualdade, Justiça e Amor.
Porém, não se pode levar as questões político-partidárias para dentro do Centro ou Instituição Espírita.
Vote consciente. Vote com amor!
Aylton Paiva -Texto publicado no Correio Fraterno do ABC nº 357 de Outubro de 2000
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Os Espíritas e as Eleições
Postado por Izabel às 14:26 0 comentários
Marcadores: Espiritismo, política, responsabilidades
terça-feira, 28 de setembro de 2010
O processo político e nossas responsabilidades
Como ignorar o processo de transição política, na renovação de cargos do governo? Conquistamos o direito das eleições diretas e agora temos a opção de escolha dos candidatos diretamente vinculada ao voto nas urnas.
Mas como agir diante dos quadros gritantes de corrupção e verdadeiro caos de distorções dos objetivos democráticos e da ciência política? Não é preciso reprisar a história, não é mesmo? Nem tampouco falar sobre a autêntica “piada” dos repetidos discursos, dos ataques mútuos, da luta desenfreada pela conquista do poder e dos interesses que movem a paixão política. Ou devermos falar das manipulações de bastidores de candidatos e partidos que perdem a noção da coerência e justiça para convencer o eleitor? Não, não é preciso. É evidente demais e nossa história nacional recente deixou marcas e lesões irreversíveis.
Mas, então, o que fazer? As eleições aí estão. Deveremos, obrigatoriamente, comparecer às urnas. Em quem, afinal, votaremos?
Bom, o voto é direito e dever caracterizado pelo sigilo, embora escancarado nas opções declaradas em adesivos e bandeiras estampadas em carros e residências e na declaração verbal aberta e muitas vezes agressiva que desonram o direito da opção.
Tudo isso, porém, são ocorrências já conhecidas do cotidiano brasileiro. O ponto central que deve ficar marcante para todos nós, eleitores, é a responsabilidade que assumimos com o voto. Sim, claro, colocamos no poder pessoas inescuprulosas, despreparadas, que buscam interesses pessoais a todo custo ou interesses específicos de determinados grupos, em detrimento do interesse coletivo nacional que deve ser o foco principal.
Uma vez conquistado o direito das DIRETAS, assumimos responsabilidade coletiva, com desdobramentos futuros. Nada mais lógico. Tornamo-nos co-responsáveis pelos destinos do país, na legislação, nas ações do governo, pois nosso voto coloca esse ou aquele no poder, que pode gerar verdadeiros desastres econômicos, culturais, sociais e outros que a história já conheceu sobejamente.
Alguém poderia perguntar: mas a responsabilidade do político em si. É ainda mais grave. Agirá e sua ação vai gerar responsabilidades que exigirão reparações caso lesem o patrimônio público, a nacionalidade, os valores culturais e morais da sociedade.
Mas os eleitores também assumimos responsabilidade. E grave responsabilidade!
É preciso agora pensar e refletir, estudar e ponderar os caminhos dos partidos, suas propostas a favor ou contra a vida, dos destinos políticos que desejam impor ao país, dos favorecimentos ilícitos de seus candidatos em sua história política.
O momento, todavia, traz à reflexão o estudo da liberdade. Sim, a liberdade de escolha. Permito-me adaptar, com transcrições parciais, algumas reflexões:
a) Nâo há uma liberdade absoluta porque todos necessitamos uns dos outros;
b) Desde que haja dois seres humanos juntos, eles têm direitos a respeitar e não têm mais, por conseguinte, liberdade absoluta.;
c) Quanto mais inteligência tenha um homem para compreender um princípio, menos é escusável de não aplicá-lo a si mesmo;
d) O homem simples, mas sincero, está mais avançado do que aquele que quer parecer o que não é;
e) O mal é sempre o mal, e todos os sofismas não farão que uma ação má se torne boa;
f) Constranger os homens a agirem de modo contrário ao que pensam, é torná-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso;
g) Quais os sinais para se reconhecer doutrinas com expressão da verdade? Será aquela que faz mais homens de bem e menos hipócritas, porque toda doutrina que tiver por conseqüência semear a desunião e estabelecer divisões de interesses não pode ser senão falsa e perniciosa.
Tais itens, acima enumerados, adaptados em transcrição parcial do capítulo X – Livro Terceiro – Lei de Liberdade, de O Livro dos Espíritos, questões 825 a 872, podem ser estudadas para embasamento do momento político que vivemos no Brasil, para formação dessa consciência do exercício de voto.
E por falar em escolhas, não posso deixar de sugerir ao leitor – até para embasar o estudo da velha questão humana – o romance A Escolha (bem sugestivo o título para esse instante das opções políticas, embora o livro não envolva política nem votos), psicografado por Ariovaldo Cesar Junior e ditado pelo Espírito Florisbela de Assis, numa trama que apresenta os desdobramentos de uma escolha equivocada... Trata exatamente de uma estudante que, para aumentar seus rendimentos, opta pela prostituição. Uma escolha, sem dúvida, determinada pela liberdade individual, tema que nos motivou a presente abordagem, com os desdobramentos que a bela história em si traz ao leitor, com muitos ensinamentos.
Estaremos também nesse momento político do Brasil fazendo escolhas equivocadas? Estaremos prostituindo também o voto como a personagem do livro? OU estamos realmente nos esforçando para exercer o direito e o dever de voto com lealdade à consciência?
São respostas que só podem ser obtidas individualmente.
Texto de Orson Peter Carrara
Mas como agir diante dos quadros gritantes de corrupção e verdadeiro caos de distorções dos objetivos democráticos e da ciência política? Não é preciso reprisar a história, não é mesmo? Nem tampouco falar sobre a autêntica “piada” dos repetidos discursos, dos ataques mútuos, da luta desenfreada pela conquista do poder e dos interesses que movem a paixão política. Ou devermos falar das manipulações de bastidores de candidatos e partidos que perdem a noção da coerência e justiça para convencer o eleitor? Não, não é preciso. É evidente demais e nossa história nacional recente deixou marcas e lesões irreversíveis.
Mas, então, o que fazer? As eleições aí estão. Deveremos, obrigatoriamente, comparecer às urnas. Em quem, afinal, votaremos?
Bom, o voto é direito e dever caracterizado pelo sigilo, embora escancarado nas opções declaradas em adesivos e bandeiras estampadas em carros e residências e na declaração verbal aberta e muitas vezes agressiva que desonram o direito da opção.
Tudo isso, porém, são ocorrências já conhecidas do cotidiano brasileiro. O ponto central que deve ficar marcante para todos nós, eleitores, é a responsabilidade que assumimos com o voto. Sim, claro, colocamos no poder pessoas inescuprulosas, despreparadas, que buscam interesses pessoais a todo custo ou interesses específicos de determinados grupos, em detrimento do interesse coletivo nacional que deve ser o foco principal.
Uma vez conquistado o direito das DIRETAS, assumimos responsabilidade coletiva, com desdobramentos futuros. Nada mais lógico. Tornamo-nos co-responsáveis pelos destinos do país, na legislação, nas ações do governo, pois nosso voto coloca esse ou aquele no poder, que pode gerar verdadeiros desastres econômicos, culturais, sociais e outros que a história já conheceu sobejamente.
Alguém poderia perguntar: mas a responsabilidade do político em si. É ainda mais grave. Agirá e sua ação vai gerar responsabilidades que exigirão reparações caso lesem o patrimônio público, a nacionalidade, os valores culturais e morais da sociedade.
Mas os eleitores também assumimos responsabilidade. E grave responsabilidade!
É preciso agora pensar e refletir, estudar e ponderar os caminhos dos partidos, suas propostas a favor ou contra a vida, dos destinos políticos que desejam impor ao país, dos favorecimentos ilícitos de seus candidatos em sua história política.
O momento, todavia, traz à reflexão o estudo da liberdade. Sim, a liberdade de escolha. Permito-me adaptar, com transcrições parciais, algumas reflexões:
a) Nâo há uma liberdade absoluta porque todos necessitamos uns dos outros;
b) Desde que haja dois seres humanos juntos, eles têm direitos a respeitar e não têm mais, por conseguinte, liberdade absoluta.;
c) Quanto mais inteligência tenha um homem para compreender um princípio, menos é escusável de não aplicá-lo a si mesmo;
d) O homem simples, mas sincero, está mais avançado do que aquele que quer parecer o que não é;
e) O mal é sempre o mal, e todos os sofismas não farão que uma ação má se torne boa;
f) Constranger os homens a agirem de modo contrário ao que pensam, é torná-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso;
g) Quais os sinais para se reconhecer doutrinas com expressão da verdade? Será aquela que faz mais homens de bem e menos hipócritas, porque toda doutrina que tiver por conseqüência semear a desunião e estabelecer divisões de interesses não pode ser senão falsa e perniciosa.
Tais itens, acima enumerados, adaptados em transcrição parcial do capítulo X – Livro Terceiro – Lei de Liberdade, de O Livro dos Espíritos, questões 825 a 872, podem ser estudadas para embasamento do momento político que vivemos no Brasil, para formação dessa consciência do exercício de voto.
E por falar em escolhas, não posso deixar de sugerir ao leitor – até para embasar o estudo da velha questão humana – o romance A Escolha (bem sugestivo o título para esse instante das opções políticas, embora o livro não envolva política nem votos), psicografado por Ariovaldo Cesar Junior e ditado pelo Espírito Florisbela de Assis, numa trama que apresenta os desdobramentos de uma escolha equivocada... Trata exatamente de uma estudante que, para aumentar seus rendimentos, opta pela prostituição. Uma escolha, sem dúvida, determinada pela liberdade individual, tema que nos motivou a presente abordagem, com os desdobramentos que a bela história em si traz ao leitor, com muitos ensinamentos.
Estaremos também nesse momento político do Brasil fazendo escolhas equivocadas? Estaremos prostituindo também o voto como a personagem do livro? OU estamos realmente nos esforçando para exercer o direito e o dever de voto com lealdade à consciência?
São respostas que só podem ser obtidas individualmente.
Texto de Orson Peter Carrara
Postado por Izabel às 12:48 0 comentários
Marcadores: Livre Arbítreo, política, responsabilidades
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Quando a Voz do Povo não é ouvida
Embora todos nós, os que assistimos, gostamos e recomendamos a tantos, tenhamos nos unido e conseguido cerca de 71% do total dos votos apurados, não fomos ouvidos.
Embora tenhamos conseguido ultrapassar a casa dos 3 milhões de pessoas que assistiram, fomos ignorados.
Mas que isso não nos sirva de desânimo.
Colheremos as sementes que plantarmos, tal é a Lei.
E se por livre-arbítreo optarmos por caminhos menos claros e transparentes, com certeza iremos por isso responder. Tal é a Lei.
Sabemos que a nossa voz foi ouvida por nosso Pai Criador.
E que acima de tudo, Sua vontade se fará cumprir. Apesar dos homens.
Por enquanto, aqui com os nossos agradecimentos por todos aqueles que doaram um pedacinho de si ao votarem por Nosso Lar.
E humildimente rogamos ao nosso Pai Criador e ao nosso amado Mestre Jesus que a todos nós abençoe e ilumine.
Um grande abraço fraterno!
Embora tenhamos conseguido ultrapassar a casa dos 3 milhões de pessoas que assistiram, fomos ignorados.
Mas que isso não nos sirva de desânimo.
Colheremos as sementes que plantarmos, tal é a Lei.
E se por livre-arbítreo optarmos por caminhos menos claros e transparentes, com certeza iremos por isso responder. Tal é a Lei.
Sabemos que a nossa voz foi ouvida por nosso Pai Criador.
E que acima de tudo, Sua vontade se fará cumprir. Apesar dos homens.
Por enquanto, aqui com os nossos agradecimentos por todos aqueles que doaram um pedacinho de si ao votarem por Nosso Lar.
E humildimente rogamos ao nosso Pai Criador e ao nosso amado Mestre Jesus que a todos nós abençoe e ilumine.
Um grande abraço fraterno!
Postado por Izabel às 12:05 0 comentários
Marcadores: agradecimentos, Nosso Lar
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Vamos ao Oscar?
Queridos Amigos e Irmãos:
Imaginemos um futuro melhor para todos nós.
Um mundo onde todos irão poder caminhar lado a lado, sem temermos uns aos outros.
Imaginemos que nesse mundo não iremos ter medo de entregar nossos filhos à vida cotidiana pois teremos a certeza de que os caminhos por eles escolhidos serão sempre os que os irão conduzir à Jesus.
Um mundo onde iremos nos desfazer pouco a pouco do homem velho que há séculos habita o nosso ser e finalmente nos cobriremos com as vestes do homem novo, renovados pelos princípios verdadeiramente cristãos.
Para isso teremos que trabalhar desde já. E o trabalho é urgente e nos chama.
Transformar o mundo é tarefa de todos nós. Temos que ter fé e perseverar sempre.
Servir nessa seara bendita é uma benção divina e temos que agradecer ao nosso Pai por estar nos dando essa oportunidade única, bem como as condições para fazê-lo.
As transformações não irão ocorrer de um dia para o outro.
Teremos que plantar nossas sementes por onde andarmos.
E dividir com todos os que nos cercam as nossas experiências, o nosso conhecimento, a nossa fé verdadeira.
Auxiliar a difundir o Espiritismo é tarefa de todos nós, Espíritas e simpatizantes.
O mundo necessita de mensagens que tragam esperança, que tragam consolo, que tragam alento às suas almas sedentas de fé, de paz, de amor verdadeiro.
Conseguir com que o filme "Nosso Lar" seja indicado para o Oscar seria uma verdadeira benção.
Imaginemos o quanto esse evento iria poder divulgar o "Nosso Lar" mundialmente e consequentemente, imaginemos também o que isso iria poder representar para tantos.
O grande remédio que seria para milhares e milhares de irmãos nossos, que hoje estacionam hipnotizados que muitos estão em grotões profundos da lascívia e da violência pura e simples.
O mundo precisa se curar. E a cura só poderá ocorrer quando nos entregarmos verdadeiramente aos ensinamentos de Jesus.
A jornada é longa. Os caminhos são difíceis e tortuosos mas sob a égide do Mestre Divino, juntaremos nossas forças e chegaremos lá.
Vamos nos unir. Vamos votar para que este filme possa ser visto mundialmente. Que ele possa levar sua mensagem de esperança e de transformação íntima.
E divulgue a nossa campanha.
Plantemos juntos essa Semente de Amor.
http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/
Muito obrigada a todos e que a Paz e a Luz de Jesus nos envolva a todos!
Imaginemos um futuro melhor para todos nós.
Um mundo onde todos irão poder caminhar lado a lado, sem temermos uns aos outros.
Imaginemos que nesse mundo não iremos ter medo de entregar nossos filhos à vida cotidiana pois teremos a certeza de que os caminhos por eles escolhidos serão sempre os que os irão conduzir à Jesus.
Um mundo onde iremos nos desfazer pouco a pouco do homem velho que há séculos habita o nosso ser e finalmente nos cobriremos com as vestes do homem novo, renovados pelos princípios verdadeiramente cristãos.
Para isso teremos que trabalhar desde já. E o trabalho é urgente e nos chama.
Transformar o mundo é tarefa de todos nós. Temos que ter fé e perseverar sempre.
Servir nessa seara bendita é uma benção divina e temos que agradecer ao nosso Pai por estar nos dando essa oportunidade única, bem como as condições para fazê-lo.
As transformações não irão ocorrer de um dia para o outro.
Teremos que plantar nossas sementes por onde andarmos.
E dividir com todos os que nos cercam as nossas experiências, o nosso conhecimento, a nossa fé verdadeira.
Auxiliar a difundir o Espiritismo é tarefa de todos nós, Espíritas e simpatizantes.
O mundo necessita de mensagens que tragam esperança, que tragam consolo, que tragam alento às suas almas sedentas de fé, de paz, de amor verdadeiro.
Conseguir com que o filme "Nosso Lar" seja indicado para o Oscar seria uma verdadeira benção.
Imaginemos o quanto esse evento iria poder divulgar o "Nosso Lar" mundialmente e consequentemente, imaginemos também o que isso iria poder representar para tantos.
O grande remédio que seria para milhares e milhares de irmãos nossos, que hoje estacionam hipnotizados que muitos estão em grotões profundos da lascívia e da violência pura e simples.
O mundo precisa se curar. E a cura só poderá ocorrer quando nos entregarmos verdadeiramente aos ensinamentos de Jesus.
A jornada é longa. Os caminhos são difíceis e tortuosos mas sob a égide do Mestre Divino, juntaremos nossas forças e chegaremos lá.
Vamos nos unir. Vamos votar para que este filme possa ser visto mundialmente. Que ele possa levar sua mensagem de esperança e de transformação íntima.
E divulgue a nossa campanha.
Plantemos juntos essa Semente de Amor.
http://www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/
Muito obrigada a todos e que a Paz e a Luz de Jesus nos envolva a todos!
Postado por Izabel às 00:37 0 comentários
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Colônias Espirituais
O homem sempre procurou desvendar os mistérios do Além.
Para onde vão as almas depois da morte? Tudo se acaba no túmulo? Os mortos ressuscitarão para o Juízo Final? O mundo acabará um dia? E as diversas religiões tentam dar respostas, mas estas não satisfazem os anseios da Humanidade.
A revelação sobre a existência de Colônias Espirituais e de como funcionam e se organizam, têm sido constantes e progressivas.
Já em seus primórdios, Mesmer, através da mediunidade de Gabriel Delanne, nos diz que:
"O mundo dos invisíveis é como o vosso; em lugar de ser material e grosseiro, é fluídico, etéreo, da natureza do perispírito, que é o verdadeiro corpo do Espírito, haurido nesses meios moleculares, como o vosso se forma de coisas mais palpáveis, tangíveis, materiais.
O mundo dos Espíritos não é o reflexo do vosso; é o vosso que é uma grosseira e muito imperfeita imagem do reino de além-túmulo.
As relações desses dois mundos existiram sempre. Mas hoje o momento é chegado em que todas essas afinidades vão vos ser reveladas, demonstradas e tornadas palpáveis.
Quando compreenderdes as leis das relações entre os seres fluídicos e aqueles que conheceis, a lei de Deus estará perto de ser posta em execução; porque cada encarnado compreenderá a sua imortalidade, e desse dia se tornará não só um ardente trabalhador da grande causa, mas ainda um digno servidor de suas obras."
Consta que a formação das Colônias Espirituais data de diferentes épocas. O Espírito André Luiz, ao decorrer de suas obras ditadas ao médium Francisco Cândido Xavier, refere-se a várias estações de repouso do Mundo Espiritual. Nosso Lar, por exemplo, foi fundado no século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil. Ainda no mesmo Nosso Lar, há referências à Colônia Socorrista Moradia, como uma das mais antigas, ligada a zonas bem inferiores para atendimento à população do Umbral, assim denominada a região espiritual habitada por espíritos trevosos.
A colônia Nosso Lar divide-se em setores de trabalho, lazer e residenciais, como qualquer grande cidade terrena. É administrada por um Governador Espiritual.
Possui seis Ministérios, orientados, cada um, por 12 Ministros, totalizando assim, 72 Ministros. Os Ministérios de Nosso Lar são: da regeneração, do auxílio, da comunicação, do esclarecimento, da elevação e da união divina. Nosso Lar apresenta em sua planta um formato semelhante a uma grande estrela de seis pontas, ficando a Governadoria ao centro e em cada ramificação lateral a área destinada a cada um dos ministérios. Conta ainda com postos de socorro espiritual espalhados por vários pontos das regiões do Brasil.
Outro exemplo é a Colônia Campo da Paz a que o Espírito André Luiz se reporta no livro Os Mensageiros, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, esta é uma colônia bem próxima da Terra:
Alguns benfeitores, reconhecidos a Jesus, resolveram organizar, em nome dele, uma colônia em plena região inferior, que funcionasse como instituto de socorro imediato aos que são surpreendidos na Crosta com a morte física, em estado de ignorância ou de culpas dolorosas. O projeto mereceu a bênção do Senhor e o
núcleo se criou, há mais de dois séculos.
Em Obreiros da Vida Eterna, também do Espírito André Luiz e psicografado por Francisco Cândido Xavier, é citada a instituição de assistência aos desencarnados Casa Transitória de Fabiano. Em uma de suas viagens de estudo, ele recebeu do instrutor espiritual Jerônimo a informação de que esta colônia
fora fundada pelo Espírito Fabiano de Cristo, devotado servo da Caridade entre antigos religiosos do Rio de Janeiro, desencarnado há muitos anos.
A Colônia Redenção, descrita por Otília Gonçalves. Ela foi uma dedicada trabalhadora do Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado pelo médium Divaldo P. Franco, onde administrou a primeira creche dessa instituição. No livro "Além da Morte", psicografado por Divaldo Pereira Franco, conforme declara a autora
espiritual, foi criada no tempo da escravatura (provavelmente no século XVIII), objetivando socorrer escravos desencarnados sob o peso de sofrimentos ou sequiosos de vingança.
O Reverendo George Vale Owen (Vigário de Oxford, no Lancashire, Inglaterra; 1869-1931, após experiências psíquicas, recebeu de Espíritos informações sobre a vida Além-Túmulo), assessorado por sua mãe desencarnada e um grupo de Espíritos, registra, em sua obra A Vida Além do Véu, a existência da Colônia da Música, em que esta Arte é cultivada em todos os aspectos.
Enfim, não há como definir, com exatidão, quando se formaram as primeiras Colônias Espirituais, desde que a época da origem do Homem no planeta Terra não foi ainda determinada pela Ciência. As diversas colônias existentes, por se encontrarem bem próximas da Terra, sofrem as mesmas influências do planeta.
E não poderia ser de outra forma, uma vez que foram criadas para atendimento a faixas ainda não muito elevadas da Espiritualidade. Há, entretanto, as colônias dos planos superiores, a que só têm acesso Espíritos que atingiram as esferas menos densas. No seu oposto, estão as constituídas por falanges de Espíritos que se dedicam ao Mal e se encontram, ainda, nos planos pavorosos do Mundo Invisível. O Espírito Otília Gonçalves, em Além da Morte, a eles se refere como (. . .) bandos perigosos, sob a direção de mentes cruéis, dificultando a obra de evangelização do mundo.
Essas hostes do Mal, muitas vezes sob o comando de chefes bárbaros, investem, furiosas, contra abnegados missionários que lhes tiram das mãos Espíritos infelizes por eles arregimentados.
No romance mediúnico "Apenas uma Sombra de Mulher", de Fernando do Ó, uma entidade descreve a Colônia Gordemônio situada nas adjacências da Terra, como uma vasta região habitada por Espíritos transviados e malfazejos, solertes na prática do vampirismo, os quais, após a desencarnação, surpreenderam-se impotentes para galgar... (. . .) planos menos tenebrosos e horríveis, em vista do seu atraso moral.
E formam... (...) desde tempos quase imemoriais uma como 'societa sceleris', que tem por esfera de ação essa extravagante, estranha e incrível metrópole do crime, (. . .) organização sui generis que recruta sua população entre infelizes entidades inferiores. A Colônia dispõe de líderes que superintendem todas as frentes de atividade de Gordemônio. Os líderes contam com assessores que, a seu turno, dirigem núcleos mais ou menos numerosos.
Portanto, assim como temos Colônias habitadas por Espíritos benfeitores, somos informados da existência de domínios sombrios, povoados de malfeitores que só pensam em si mesmos ou se comprazem em praticar o Mal. Não é o inferno propalado pelas religiões, pois não há calor nem fogo eternos; uma região criada por Deus com características apropriadas ao pecadores da Terra e aos demônios.
Os Espíritos que aí habitam poderão, em dias, anos ou séculos, libertar-se, por esforço próprio, desse plano deprimente, criado por suas próprias mentes. Sobre o assunto, Allan Kardec nos esclarece na Revista Espírita, no 4, de abril de 1859, no artigo Quadro da Vida Espírita:
Vem a seguir o que se pode chamar de escória do mundo espírita, constituída de todos os Espíritos impuros, cuja preocupação única é o Mal. Sofrem e desejariam que todos sofressem como eles. A inveja lhes torna odiosa toda superioridade; o ódio é a sua essência. Não podendo culpar disso os Espíritos, investem contra os homens, atacando aos que lhe parecem mais fracos.
Excitar as paixões ruins, insuflar a discórdia, separar os amigos, provocar rixas, fazer que os ambiciosos pavoneiem o seu orgulho, para o prazer de abatê-los em seguida, espalhar o erro e a mentira, numa palavra, desviar do Bem, tais são os seus pensamentos dominantes.
Os Espíritos que povoam as regiões inferiores não podem ascender a planos das Altas Esferas; entretanto os Espíritos superiores baixam a planos inferiores para incentivar os Espíritos atrasados a lutar pela sua renovação.
Os Espíritos desencarnados, oriundos de países estrangeiros, também se referem a estações de repouso no Mundo Espiritual, as quais denominam de Colônias e Cidades Espirituais e dão descrições semelhantes às contidas em obras mediúnicas brasileiras. Diversos desencarnados nos têm narrado, em mensagens avulsas, as suas experiências pela faculdade mediúnica de Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e José Medrado, para esclarecimento e consolo dos que lhe são caros: falam sobre o momento da morte, esclarecem dúvidas, dão notícias de parentes falecidos, descrevem o ambiente em que se encontram e informam sua situação no momento em que se comunicam.
Em A Vida Além do Véu, por exemplo, o Espírito comunicante, entre outros com nomes esquisitos, afirma ao Reverendo George Vale Owen que o Mundo Espiritual é a Terra aperfeiçoada, exatamente como dissera Allan Kardec. Do lado de lá, como no de cá, existem montes, rios, belas florestas e muitas casas; tudo preparado por aqueles que o precederam.
Refere-se, em diversas ocasiões, aos diversos planos da existência, desde os que se encontram próximos da crosta terrestre, como o Umbral, até as altas esferas, onde habitam os Espíritos mais evoluídos. O ponto discordante entre o conteúdo das mensagens que os médiuns ingleses receberam e as recebidas no Brasil é não considerar a reencarnação como fator imprescindível para o evolver do Espírito.
Em suma, como se pode apreender dos ensinamentos e descrições que nos chegam do Outro Mundo, não resta a menor dúvida de que o Mundo Espiritual pouco difere de nosso mundo material. Entretanto, no que diz respeito a volume de obras psicografadas sobre o tema colônias espirituais, encontra-se, na dianteira, o médium Francisco Cândido Xavier.
Texto de Lúcia Loureiro
Para onde vão as almas depois da morte? Tudo se acaba no túmulo? Os mortos ressuscitarão para o Juízo Final? O mundo acabará um dia? E as diversas religiões tentam dar respostas, mas estas não satisfazem os anseios da Humanidade.
A revelação sobre a existência de Colônias Espirituais e de como funcionam e se organizam, têm sido constantes e progressivas.
Já em seus primórdios, Mesmer, através da mediunidade de Gabriel Delanne, nos diz que:
"O mundo dos invisíveis é como o vosso; em lugar de ser material e grosseiro, é fluídico, etéreo, da natureza do perispírito, que é o verdadeiro corpo do Espírito, haurido nesses meios moleculares, como o vosso se forma de coisas mais palpáveis, tangíveis, materiais.
O mundo dos Espíritos não é o reflexo do vosso; é o vosso que é uma grosseira e muito imperfeita imagem do reino de além-túmulo.
As relações desses dois mundos existiram sempre. Mas hoje o momento é chegado em que todas essas afinidades vão vos ser reveladas, demonstradas e tornadas palpáveis.
Quando compreenderdes as leis das relações entre os seres fluídicos e aqueles que conheceis, a lei de Deus estará perto de ser posta em execução; porque cada encarnado compreenderá a sua imortalidade, e desse dia se tornará não só um ardente trabalhador da grande causa, mas ainda um digno servidor de suas obras."
Consta que a formação das Colônias Espirituais data de diferentes épocas. O Espírito André Luiz, ao decorrer de suas obras ditadas ao médium Francisco Cândido Xavier, refere-se a várias estações de repouso do Mundo Espiritual. Nosso Lar, por exemplo, foi fundado no século XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil. Ainda no mesmo Nosso Lar, há referências à Colônia Socorrista Moradia, como uma das mais antigas, ligada a zonas bem inferiores para atendimento à população do Umbral, assim denominada a região espiritual habitada por espíritos trevosos.
A colônia Nosso Lar divide-se em setores de trabalho, lazer e residenciais, como qualquer grande cidade terrena. É administrada por um Governador Espiritual.
Possui seis Ministérios, orientados, cada um, por 12 Ministros, totalizando assim, 72 Ministros. Os Ministérios de Nosso Lar são: da regeneração, do auxílio, da comunicação, do esclarecimento, da elevação e da união divina. Nosso Lar apresenta em sua planta um formato semelhante a uma grande estrela de seis pontas, ficando a Governadoria ao centro e em cada ramificação lateral a área destinada a cada um dos ministérios. Conta ainda com postos de socorro espiritual espalhados por vários pontos das regiões do Brasil.
Outro exemplo é a Colônia Campo da Paz a que o Espírito André Luiz se reporta no livro Os Mensageiros, psicografado por Francisco Cândido Xavier. Segundo ele, esta é uma colônia bem próxima da Terra:
Alguns benfeitores, reconhecidos a Jesus, resolveram organizar, em nome dele, uma colônia em plena região inferior, que funcionasse como instituto de socorro imediato aos que são surpreendidos na Crosta com a morte física, em estado de ignorância ou de culpas dolorosas. O projeto mereceu a bênção do Senhor e o
núcleo se criou, há mais de dois séculos.
Em Obreiros da Vida Eterna, também do Espírito André Luiz e psicografado por Francisco Cândido Xavier, é citada a instituição de assistência aos desencarnados Casa Transitória de Fabiano. Em uma de suas viagens de estudo, ele recebeu do instrutor espiritual Jerônimo a informação de que esta colônia
fora fundada pelo Espírito Fabiano de Cristo, devotado servo da Caridade entre antigos religiosos do Rio de Janeiro, desencarnado há muitos anos.
A Colônia Redenção, descrita por Otília Gonçalves. Ela foi uma dedicada trabalhadora do Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado pelo médium Divaldo P. Franco, onde administrou a primeira creche dessa instituição. No livro "Além da Morte", psicografado por Divaldo Pereira Franco, conforme declara a autora
espiritual, foi criada no tempo da escravatura (provavelmente no século XVIII), objetivando socorrer escravos desencarnados sob o peso de sofrimentos ou sequiosos de vingança.
O Reverendo George Vale Owen (Vigário de Oxford, no Lancashire, Inglaterra; 1869-1931, após experiências psíquicas, recebeu de Espíritos informações sobre a vida Além-Túmulo), assessorado por sua mãe desencarnada e um grupo de Espíritos, registra, em sua obra A Vida Além do Véu, a existência da Colônia da Música, em que esta Arte é cultivada em todos os aspectos.
Enfim, não há como definir, com exatidão, quando se formaram as primeiras Colônias Espirituais, desde que a época da origem do Homem no planeta Terra não foi ainda determinada pela Ciência. As diversas colônias existentes, por se encontrarem bem próximas da Terra, sofrem as mesmas influências do planeta.
E não poderia ser de outra forma, uma vez que foram criadas para atendimento a faixas ainda não muito elevadas da Espiritualidade. Há, entretanto, as colônias dos planos superiores, a que só têm acesso Espíritos que atingiram as esferas menos densas. No seu oposto, estão as constituídas por falanges de Espíritos que se dedicam ao Mal e se encontram, ainda, nos planos pavorosos do Mundo Invisível. O Espírito Otília Gonçalves, em Além da Morte, a eles se refere como (. . .) bandos perigosos, sob a direção de mentes cruéis, dificultando a obra de evangelização do mundo.
Essas hostes do Mal, muitas vezes sob o comando de chefes bárbaros, investem, furiosas, contra abnegados missionários que lhes tiram das mãos Espíritos infelizes por eles arregimentados.
No romance mediúnico "Apenas uma Sombra de Mulher", de Fernando do Ó, uma entidade descreve a Colônia Gordemônio situada nas adjacências da Terra, como uma vasta região habitada por Espíritos transviados e malfazejos, solertes na prática do vampirismo, os quais, após a desencarnação, surpreenderam-se impotentes para galgar... (. . .) planos menos tenebrosos e horríveis, em vista do seu atraso moral.
E formam... (...) desde tempos quase imemoriais uma como 'societa sceleris', que tem por esfera de ação essa extravagante, estranha e incrível metrópole do crime, (. . .) organização sui generis que recruta sua população entre infelizes entidades inferiores. A Colônia dispõe de líderes que superintendem todas as frentes de atividade de Gordemônio. Os líderes contam com assessores que, a seu turno, dirigem núcleos mais ou menos numerosos.
Portanto, assim como temos Colônias habitadas por Espíritos benfeitores, somos informados da existência de domínios sombrios, povoados de malfeitores que só pensam em si mesmos ou se comprazem em praticar o Mal. Não é o inferno propalado pelas religiões, pois não há calor nem fogo eternos; uma região criada por Deus com características apropriadas ao pecadores da Terra e aos demônios.
Os Espíritos que aí habitam poderão, em dias, anos ou séculos, libertar-se, por esforço próprio, desse plano deprimente, criado por suas próprias mentes. Sobre o assunto, Allan Kardec nos esclarece na Revista Espírita, no 4, de abril de 1859, no artigo Quadro da Vida Espírita:
Vem a seguir o que se pode chamar de escória do mundo espírita, constituída de todos os Espíritos impuros, cuja preocupação única é o Mal. Sofrem e desejariam que todos sofressem como eles. A inveja lhes torna odiosa toda superioridade; o ódio é a sua essência. Não podendo culpar disso os Espíritos, investem contra os homens, atacando aos que lhe parecem mais fracos.
Excitar as paixões ruins, insuflar a discórdia, separar os amigos, provocar rixas, fazer que os ambiciosos pavoneiem o seu orgulho, para o prazer de abatê-los em seguida, espalhar o erro e a mentira, numa palavra, desviar do Bem, tais são os seus pensamentos dominantes.
Os Espíritos que povoam as regiões inferiores não podem ascender a planos das Altas Esferas; entretanto os Espíritos superiores baixam a planos inferiores para incentivar os Espíritos atrasados a lutar pela sua renovação.
Os Espíritos desencarnados, oriundos de países estrangeiros, também se referem a estações de repouso no Mundo Espiritual, as quais denominam de Colônias e Cidades Espirituais e dão descrições semelhantes às contidas em obras mediúnicas brasileiras. Diversos desencarnados nos têm narrado, em mensagens avulsas, as suas experiências pela faculdade mediúnica de Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco e José Medrado, para esclarecimento e consolo dos que lhe são caros: falam sobre o momento da morte, esclarecem dúvidas, dão notícias de parentes falecidos, descrevem o ambiente em que se encontram e informam sua situação no momento em que se comunicam.
Em A Vida Além do Véu, por exemplo, o Espírito comunicante, entre outros com nomes esquisitos, afirma ao Reverendo George Vale Owen que o Mundo Espiritual é a Terra aperfeiçoada, exatamente como dissera Allan Kardec. Do lado de lá, como no de cá, existem montes, rios, belas florestas e muitas casas; tudo preparado por aqueles que o precederam.
Refere-se, em diversas ocasiões, aos diversos planos da existência, desde os que se encontram próximos da crosta terrestre, como o Umbral, até as altas esferas, onde habitam os Espíritos mais evoluídos. O ponto discordante entre o conteúdo das mensagens que os médiuns ingleses receberam e as recebidas no Brasil é não considerar a reencarnação como fator imprescindível para o evolver do Espírito.
Em suma, como se pode apreender dos ensinamentos e descrições que nos chegam do Outro Mundo, não resta a menor dúvida de que o Mundo Espiritual pouco difere de nosso mundo material. Entretanto, no que diz respeito a volume de obras psicografadas sobre o tema colônias espirituais, encontra-se, na dianteira, o médium Francisco Cândido Xavier.
Texto de Lúcia Loureiro
Postado por Izabel às 23:33 0 comentários
Marcadores: Colonias Espirituais, Espiritismo, estudos
A Colônia Espiritual Nosso Lar
Na vasta bibliografia mediúnica do médium Francisco Cândido Xavier, a cidade espiritual conhecida como "Nosso Lar" foi a primeira sociedade urbana da Vida Maior retratada com detalhes. Foi no livro do mesmo nome, editado pela Federação Espírita Brasileira, que o Espírito de André Luiz, relatando suas experiências, forneceu descrições pormenorizadas acerca da organização da sociedade comunitária e das edificações que lhe servem de apoio material.
Conta o abnegado médium que se surpreendeu pelo inusitado das revelações e que André Luiz, a fim de que ele desse livre curso aos seus relatos, certa noite, levou-o, em desprendimento espiritual, até a cidade "Nosso Lar" para que se inteirasse da sua existência e conhecesse, pessoalmente, alguns recantos retratados no livro.
Realmente, o citado livro abria campos amplos e novos à indagação daqueles estudiosos que sentissem dificuldades para entender como a vida poderia prosseguir, normalmente e sem saltos, após o desenlace físico.
Difícil imaginar, ante a diversidade aparente das condições de encarnado e desencarnado, que o Espírito pudesse habitar cidades edificadas e organizadas de modo semelhante às expressões terrenas.
Os Espíritos disseram a Allan Kardec que, no mundo espiritual, viviam em "espécies de acampamentos, de campos para se repousar de uma muito longa erraticidade, estado sempre um pouco penoso".
Não se podia, é verdade, dar largas à imaginação para especular acerca do que seriam, realmente, essas espécies de acampamentos, por falta de referências mais claras que induzissem a idealização de comunidades de Espíritos habitando cidades estruturadas em edificações de natureza sólida, sobre terreno fértil à vegetação, e em tudo com estreita semelhança ao que conhecemos na Crosta.
Mas, a partir das informações veiculadas por André Luiz, passado o espanto natural que as revelações causaram, reconheceu-se que não poderia ocorrer de forma diferente.
Habituados, durante muitos séculos, à idealização do Céu e do Inferno, em termos sem correspondência com as expressões humanas, ainda mesmo diante das revelações contidas nas obras da Codificação, nos recusávamos a aceitar o óbvio.
Se o Espírito sobrevivia ao corpo, e provas dessa sobrevivência foram abundantes a partir do surgimento da Doutrina Espírita, e se, por outro lado, os Espíritos nos asseguravam que nos reuniríamos em famílias e em agrupamentos, e que a vida continuava sem grandes mudanças depois da morte física, por que haveria de ser tão discrepante em relação aos moldes da vida terrena?
Pelas recordações da vida espiritual, organizamos a vida terrena, e André Luiz nos mostra que esta é uma cópia imperfeita daquela.
A partir da edição do livro, a cidade "Nosso Lar" ganhou o coração e a imaginação de todos os espíritas, que identificaram nela um modelo alentador das organizações e situações que aguardam o ser humano, após a desencarnação, e — por que não dizer? — um estímulo ao aproveitamento da existência física para conviver, depois, em comunidades idênticas ou melhores.
Se a revelação trazida por André Luiz esperou oitenta e seis anos, após a edição de "O Livro dos Espíritos", agora, quase quarenta anos depois do surgimento do livro Nosso Lar, o Alto nos permite mais algumas informações, ensejando-nos receber, através do trabalho mediúnico de nossa irmã Heigorina Cunha, de Sacramento.
A cidade "Nosso Lar", segundo informações veiculadas por André Luiz, foi fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI, a partir de onde se localiza, atualmente, a Governadoria.
Conta que, naquele trato de terra, onde se vêem edifícios de fino lavor e onde se congregam vibrações delicadas e nobres, os fundadores encontraram "as notas primitivas dos selvícolas do país e as construções infantis de suas mentes rudimentares", devendo, à custa de "serviço perseverante, solidariedade fraterna e amor espiritual", conquistá-los e integrá-los para conseguirem seus objetivos.
À época em que se pronunciou o Amigo Espiritual, a cidade contava com cerca de um milhão de habitantes.
Tendo em vista que a cidade se divide segundo as necessidades de sua organização administrativa, permitimo-nos informar, aos que ainda não leram o livro Nosso Lar, que a Governadoria, órgão central, está assessorada pelo trabalho e organização de seis Ministérios, a saber: Ministério da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina, que atuam nas áreas que os próprios nomes definem, sendo, cada Ministério, dirigido por doze Ministros.
Heigorina Cunha- pelos Espíritos André Luiz e Lucius
Conta o abnegado médium que se surpreendeu pelo inusitado das revelações e que André Luiz, a fim de que ele desse livre curso aos seus relatos, certa noite, levou-o, em desprendimento espiritual, até a cidade "Nosso Lar" para que se inteirasse da sua existência e conhecesse, pessoalmente, alguns recantos retratados no livro.
Realmente, o citado livro abria campos amplos e novos à indagação daqueles estudiosos que sentissem dificuldades para entender como a vida poderia prosseguir, normalmente e sem saltos, após o desenlace físico.
Difícil imaginar, ante a diversidade aparente das condições de encarnado e desencarnado, que o Espírito pudesse habitar cidades edificadas e organizadas de modo semelhante às expressões terrenas.
Os Espíritos disseram a Allan Kardec que, no mundo espiritual, viviam em "espécies de acampamentos, de campos para se repousar de uma muito longa erraticidade, estado sempre um pouco penoso".
Não se podia, é verdade, dar largas à imaginação para especular acerca do que seriam, realmente, essas espécies de acampamentos, por falta de referências mais claras que induzissem a idealização de comunidades de Espíritos habitando cidades estruturadas em edificações de natureza sólida, sobre terreno fértil à vegetação, e em tudo com estreita semelhança ao que conhecemos na Crosta.
Mas, a partir das informações veiculadas por André Luiz, passado o espanto natural que as revelações causaram, reconheceu-se que não poderia ocorrer de forma diferente.
Habituados, durante muitos séculos, à idealização do Céu e do Inferno, em termos sem correspondência com as expressões humanas, ainda mesmo diante das revelações contidas nas obras da Codificação, nos recusávamos a aceitar o óbvio.
Se o Espírito sobrevivia ao corpo, e provas dessa sobrevivência foram abundantes a partir do surgimento da Doutrina Espírita, e se, por outro lado, os Espíritos nos asseguravam que nos reuniríamos em famílias e em agrupamentos, e que a vida continuava sem grandes mudanças depois da morte física, por que haveria de ser tão discrepante em relação aos moldes da vida terrena?
Pelas recordações da vida espiritual, organizamos a vida terrena, e André Luiz nos mostra que esta é uma cópia imperfeita daquela.
A partir da edição do livro, a cidade "Nosso Lar" ganhou o coração e a imaginação de todos os espíritas, que identificaram nela um modelo alentador das organizações e situações que aguardam o ser humano, após a desencarnação, e — por que não dizer? — um estímulo ao aproveitamento da existência física para conviver, depois, em comunidades idênticas ou melhores.
Se a revelação trazida por André Luiz esperou oitenta e seis anos, após a edição de "O Livro dos Espíritos", agora, quase quarenta anos depois do surgimento do livro Nosso Lar, o Alto nos permite mais algumas informações, ensejando-nos receber, através do trabalho mediúnico de nossa irmã Heigorina Cunha, de Sacramento.
A cidade "Nosso Lar", segundo informações veiculadas por André Luiz, foi fundada por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, no século XVI, a partir de onde se localiza, atualmente, a Governadoria.
Conta que, naquele trato de terra, onde se vêem edifícios de fino lavor e onde se congregam vibrações delicadas e nobres, os fundadores encontraram "as notas primitivas dos selvícolas do país e as construções infantis de suas mentes rudimentares", devendo, à custa de "serviço perseverante, solidariedade fraterna e amor espiritual", conquistá-los e integrá-los para conseguirem seus objetivos.
À época em que se pronunciou o Amigo Espiritual, a cidade contava com cerca de um milhão de habitantes.
Tendo em vista que a cidade se divide segundo as necessidades de sua organização administrativa, permitimo-nos informar, aos que ainda não leram o livro Nosso Lar, que a Governadoria, órgão central, está assessorada pelo trabalho e organização de seis Ministérios, a saber: Ministério da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da Elevação e da União Divina, que atuam nas áreas que os próprios nomes definem, sendo, cada Ministério, dirigido por doze Ministros.
Heigorina Cunha- pelos Espíritos André Luiz e Lucius
Postado por Izabel às 20:59 0 comentários
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