quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Os Porteiros do Mundo

Você já se deu conta da importância daqueles que recebem os espíritos recém-chegados à Terra pelas portas da reencarnação?
Sim, falamos dos profissionais que realizam partos e seguram o bebê antes mesmo do que a própria mãe.
Há casos belíssimos e emocionantes contados por esses missionários que poderíamos chamar de "porteiros do mundo".
Um deles é do Dr. Eliezer Berenstein.
Conta ele que, quando era apenas estudante de medicina e preparava-se para fazer psiquiatria, foi encarregado de atender a uma paciente.
Assim que entrou na enfermaria e se apresentou, ela o surpreendeu com uma pergunta:
"O senhor nunca sorri?"
Essa cara amarrada é sinal de algum problema, disse com ar descontraído.
"Estou bem, obrigado".
A senhora é que deve estar com algum problema e, por isso, vim examiná-la", disse o futuro psiquiatra, já levantando o lençol e o avental que a cobriam".
"É recém-formado?, insistiu a enferma.
Por que? Perguntou preocupado.
É que estou nua, a porta está aberta e eu sou uma freira.
"Bem, mas não se preocupe com isso", insistiu o estudante para a irmã Madalena.
"Já fui parteira aqui neste hospital. Convivi com muitos médicos e sei reconhecer um bom profissional."
"O senhor será um ótimo parteiro".
O jovem médico corrigiu-a:
"Eu não vou fazer partos, serei psiquiatra e, agora, vou lhe dar um remedinho".
"O senhor tem mesmo um remédio para mim?
Os médicos já me desenganaram, meu tumor cresceu demais..."
Diz o doutor Berenstein que as palavras e o comportamento daquela freira o viraram do avesso.
No dia seguinte tirou a barba, que o deixava parecido com Freud, e decidiu que seria parteiro.
E quando foi contar a novidade à irmã Madalena, ela, com simplicidade e sabedoria, continuou a lhe dar grandes lições.
"O senhor tem mãos tanto para dar adeus quanto para dizer olá".
E tenha muito carinho com o primeiro parto que fizer, porque serei eu que estarei voltando".
Conta o doutor Berenstein que alguns tempo depois de formado fez seu primeiro parto.
Irmã Madalena já havia falecido.
Diz ele que chorou mais do que a criança, que era uma menina e acabou recebendo o nome de Madalena.
Daquele dia em diante ele não teve mais dúvida de que sua missão era ser parteiro.
Um "porteiro do mundo', como dizia a irmã Madalena.
Todo profissional que desempenha seu trabalho com seriedade e dedicação, é um colaborador de Deus.
Seja calejando as mãos na lavoura ou criando sistemas sofisticados de informática; limpando feridas ou construindo edifícios; fazendo a higiene das ruas ou cultivando jardins, todos somos peças importantes dessa grande nave que chamamos terra, e cujo administrador é Deus.

Equipe de Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Casa Queimada

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas arvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
"Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?"
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
"Vamos rapaz?"
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:
"Vamos rapaz, nós viemos te buscar".
Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"
"Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante."
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus entes queridos.
Quantas vezes nossa "casa se queima" e nós gritamos como aquele homem gritou? Em Romanos 8:28 lemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.
Às vezes, é muito difícil aceitar isto, mas é assim mesmo. É preciso crer e confiar!

Autor desconhecido